Segue o texto de Tito e a foto da audiência:
“O Subchefe Administrativo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, delegado Sérgio Simões Caldas (representando a Chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha), respondeu ontem (19/03) aos apelos do Sindicato dos Advogados, OAB/RJ e OAB/CABO FRIO, a respeito do assassinato da advogada Isabel Cristina S. Machado que: “crê que nas próximas horas estará preso o autor identificado na investigação policial, já estando na seara da Justiça o indicativo para o seu provisório acautelamento”.
“Claro que não termina a agonia de outros assassinatos e de mais cinco advogados assassinados na região nos últimos tempos e cuja autoria ainda não foi possível sequer apontar. Mas importante passo no caso da dra. Isabel foi uma vitória da cobrança conjunta dos organismos de representação de advogados, do movimento negro e de organismos de movimento da sociedade civil organizada.
“O evento da Audiência Pública contou ainda com a participação de diversos políticos locais e com os deputados Estaduais Marcelo Freixo, Jânio Mendes, Zaqueu Teixeira entre outros deputados. A OAB de Cabo Frio se fez presente com a presença do seu presidente Eisenhower Dias Mariano (que cobrou atuação rigorosa dos mecanismos de segurança para apurarem mortes de Advogados na região, apontando inclusive a possibilidade de cemitérios clandestinos e cobrando uma atuação mais firme do Estado Segurança no local e o aparelhamento de seus órgãos de polícia com efetivo, maquinários e inteligência) e com membros da Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ (secretário geral Rogério Gomes, Cirllos Guilherme e José Oliveira).
“O Sindicato dos Advogados se fez representar por seu diretor Tito Mineiro, assim como representando na ocasião a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Aderson Bussinger, que também é diretor do Sindicato. Acompanhando em cobrança solidária se fez presente também o sr. Verton, diretor do Sindicato dos Bancários.
“Ficam ainda o registro e a crítica ao diretor do Fórum da Justiça Estadual de Cabo Frio (ou a quem compete o Tribunal do Júri), que em última hora disse não ser possível realizar a audiência pública no local por alegada falta de segurança, o que quase prejudica a própria realização do Evento. Felizmente, a Câmara Municipal de Cabo Frio abraçou o importante evento. Aliás, era objeto também da audiência a morte de um de seus membros, o vereador Aires Bessa de Figueiredo, brutalmente assassinado também.