Sindicato dos Advogados-RJ analisa pedir na Justiça afastamento definitivo do ex-presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes

Álvaro Quintão, presidente do Sindicato dos Advogados-RJ

 

O presidente do Sindicato dos Advogados-RJ, Álvaro Quintão, está preparando uma ação na Justiça pedindo o afastamento definitivo, com a consequente suspensão do pagamento do salário e benefícios diversos do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado-RJ (TCE-RJ), Jonas Lopes de Carvalho Júnior.

Jonas Lopes é réu confesso e o principal delator na operação da Polícia Federal “Quinto do ouro, que apura denúncias de corrupção naquele órgão. Por isso ele foi afastado de suas funções.

No entanto, mesmo afastado ele continua recebendo a remuneração de mais de R$ 48 mil (clique aqui para ver).

Álvaro Quintão afirma que Jonas, por ser réu confesso, não pode continuar a receber os salários e por isso quer o seu afastamento em definitivo.

A delação premiada de Lopes provocou a prisão, em março, de seus cinco colegas do TCE-RJ: José Gomes Graciosa, Domingos Brazão, Marco Antônio Alencar, José Maurício Nolasco e Aloysio Neves – esses conselheiros já foram soltos e encontram-se afastados, mas também recebem seus salários e benefícios.

Os salários dos conselheiros podem ser vistos no site do TCE-RJ.

Além dos salários dos seis conselheiros afastados, o TCE-RJ paga também os salários dos seis auditores substitutos de conselheiros.

Em matéria da Rádio CBN dessa sexta-feira (30), o presidente do Sindicato dos Advogados explica melhor o que pretende fazer – clique aqui para ouvir.

Na quinta-feira (29), o jornalista Fernando Molica, também na CBN, denunciou o fato de os conselheiros afastados receberem os salários – clique aqui para ouvir a matéria.

TJ-RJ cassa colar do mérito dado a Sérgio Cabral

DO SITE DO GLOBO (26/06):

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio acaba de cassar, por unanimidade, o Colar do Mérito Judiciário dado a Sérgio Cabral, por causa da condenação de 13 de junho, pelo juiz Sérgio Moro, a primeira dele até agora na Lava-Jato.

Como se sabe, Moro condenou o ex-governador do Rio a 14 anos e dois meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber propina da construtora Andrade Gutierrez nas obras do Comperj.

Esquema suspeito de Sérgio Cabral provoca briga entre OAB-RJ e sindicato dos advogados

Álvaro Quintão – presidente do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro

 

DO SITE REDE BRASIL ATUAL (25/06):

As denúncias contra a agência de publicidade Corcovado, envolvida no mesmo esquema de corrupção ligado ao ex-governador fluminense Sérgio Cabral levantaram dúvidas e provocaram guerra interna entre o Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro e a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). O presidente do sindicato, Alvaro Quintão, anunciou na última sexta-feira (23) que entrará com uma ação judicial para pedir formalmente à Ordem acesso a contratos firmados com empresas ligadas aos governos de Cabral – alguns com continuidade na gestão do atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Cabral está preso desde novembro. O ex-governador já foi condenado a 14 anos de detenção por corrupção e é réu em outros 10 processos.

Em sua declaração de que entrará com medidas judiciais contra a OAB-RJ, Quintão citou a agência de publicidade Corcovado Comunicação, mas destacou que podem existir outros casos semelhantes. Ele acusou a atual gestão da OAB fluminense de ter o que definiu como “grande proximidade entre a diretoria atual da Ordem e o governo estadual na gestão de Cabral”.

O proprietário da Corcovado, Sergio Côrtes, foi preso em abril por envolvimento no esquema de repasses de propinas do governo estadual do Rio de Janeiro durante a gestão de Cabral. A agência realizou serviços de publicidade para a OAB-RJ.

Dentre as várias críticas que fez à falta de transparência da entidade, o presidente do sindicato dos advogados reclamou do contrato com a Corcovado e do chamado fundo de custas judiciais, que existe no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O fundo tem o objetivo de pagar as pessoas que são partes em ações em tramitação naquela corte, mas foi alvo de um acordo que resultou em prejuízo para vários cidadãos e que contou com o apoio da OAB-RJ.

Segundo Quintão, em 2015, mediante negociação firmada entre o governo estadual e o tribunal, com a anuência da OAB, os recursos desse fundo foram repassados para o Executivo como forma de ajudar a quitar dívidas do Rio de Janeiro, mas com o comprometimento de os valores serem repostos sempre que tais ações fossem julgadas, na quantidade exigida. “Esse dinheiro nunca foi devolvido e muitas pessoas estão com problemas por conta disso. Não houve reposição”, contou.

Reeleito recentemente para a presidência do sindicato, Alvaro Quintão, afirmou que o que ele pede é uma maior transparência da atual gestão da seccional da Ordem no Rio de Janeiro, que a seu ver, hoje inexiste. O presidente do sindicato denunciou, ainda, que chegou a pedir informações documentais sobre os contratos da Ordem com a agência Corcovado várias vezes, mas nada recebeu até hoje.

“Não estamos acusando a OAB de ter cometido erros. A princípio, o que queremos é investigar os motivos dessa estranha proximidade entre a Ordem e empresas ligadas aos esquemas do ex-governador Sergio Cabral mas o que temos encontrado é uma entidade que protege a íntegra dos seus contratos como se tivesse uma verdadeira caixa preta lá dentro. Queremos descobrir até que ponto o envolvimento dos atuais dirigentes da Ordem com o ex-governador e com o PMDB pode ter causado prejuízo à seccional”, destacou ele.

Em nota, a OAB-RJ, presidida por Felipe Santa Cruz, não explicou o motivo pelo qual não entregou os documentos solicitados por Quintão. A nota destaca que a entidade reafirma seu compromisso em atuar “absolutamente dentro da regularidade dos contratos”. E ressalta que todos os balanços financeiros da atual gestão foram aprovados pelo Conselho Federal da OAB. Sobre a Agência Corcovado, a seccional disse que o contrato com a empresa foi encerrado no ano passado.

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Sindicato organiza evento em Caxias em homenagem ao Dia do Advogado Trabalhista

Evento em Duque de Caxias organizado pelo Sindicato dos Advogados-RJ homenageia o advogado trabalhista

 

O Sindicato dos Advogados-RJ organizou nessa sexta (23) um evento em Duque de Caxias em homenagem ao Dia do Advogado Trabalhista, comemorado em 20 de junho.

O evento ocorreu em um conhecido restaurante da cidade, onde compareceram mais de 150 colegas. O ex-presidente da OAB-Caxias, Geraldo Menezes, foi um dos organizadores do evento.

Na cerimônia, o presidente do Sindicato, Álvaro Quintão, homenageou especialmente o dr. José Freire da Silva, advogado com mais tempo de militância na Justiça do Trabalho na Comarca de Caxias.

Compareceram ao encontro os diretores do Sindicato Geraldo Di Stasio Filho, Claudio Goulart, Antonio Erlan, Marcelo Zorzenon, Frederico Sanches, Marcos Magalhães e Hilário Franklin.

 

O presidente do Sindicato dos Advogados-RJ, Álvaro Quintão, homenageou o dr. José Freire da Silva, advogado com mais tempo de militância na Justiça do Trabalho na Comarca de Caxias

 

Geraldo Menezes, ex-presidente da OAB-Caxias, discursou no evento

Sindicato dos Advogados-RJ critica postura de juiz

Álvaro Quintão – presidente do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro

O Sindicato dos Advogados-RJ manifesta sua solidariedade ao advogado que foi obrigado esta semana por um juiz de 1º grau do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região a pedir uma gravata emprestada para representar seu cliente em uma audiência.

Não há, ao contrário do que equivocadamente afirmou o juiz, nenhuma previsão legal que imponha o uso de gravata em audiência. O advogado filmado no vídeo que circula nas redes sociais estava adequadamente trajado, vestindo um terno com camisa social.

O Sindicato dos Advogados-RJ lamenta a atitude do juiz e recomenda que ele se preocupe menos com formalidades da vestimenta e mais com a urbanidade no trato com advogados e partes, dado o seu histórico de conflitos com a advocacia.

Álvaro Quintão – presidente do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro

 

Sindicato dos Advogados-RJ se reúne com presidente do TRT-RJ, desembargador Fernando Zorzenon

Ricardo Carneiro, Claudio Goulart, José Antônio Galvão de Carvalho, Jose Antonio Rolo Fachada, Ferrnando Zorzenon, Adilza de Carvalho Nunes, Álvaro Quintão, Geraldo Di Stasio Filho e Paulo Renato Vilhena Pereira

 

A diretoria do Sindicato dos Advogados-RJ teve nessa quarta-feira, dia 21, a primeira audiência oficial com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho-RJ, desembargador Fernando Antonio Zorzenon.

Na reunião, o presidente do Sindicato, Álvaro Quintão, entregou um ofício com as reivindicações dos advogados trabalhistas, que podem ser lidas na cópia do documento nesta matéria.

O presidente do Tribunal afirmou que irá estudar as reivindicações.

Em dezembro do ano passado, logo após a eleição, no Pleno do TRT-RJ, do desembargador ao cargo de presidente, a diretoria do Sindicato fez uma visita de cortesia a Zorzenon – clique aqui para ler.

Comissão do Senado rejeita relatório da reforma trabalhista

DO SITE DO GLOBO (20/06):

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou nesta terça-feira (20), por 10 votos a 9, o relatório da reforma trabalhista elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era favorável ao texto aprovado pela Câmara.

No lugar do parecer de Ferraço, a comissão aprovou um texto alternativo, do senador oposicionista Paulo Paim (PT-RS). O texto de Paim é contrário ao que passou pela Câmara. O resultado representa uma derrota para o governo Michel Temer, que vê na reforma trabalhista uma das principais medidas para a área econômica.

Apesar de o texto do governo ter sido rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais, a reforma trabalhista ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, por fim, pelo plenário do Senado.

Segundo a Mesa Diretora do Senado, os relatórios da CAE, CAS e CCJ vão servir de orientação para a votação em plenário. O texto que vai ser analisado em plenário é a matéria que veio da Câmara.

Após o fim da sessão na CAS, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que o resultado “não deixa de ser uma derrota” para o governo. Na avaliação dele, porém, “nada muda”, porque os três relatórios – da CAE, da CAS e da CCJ – serão enviados a plenário e analisados separadamente.

“Os três relatórios irão para o plenário. Não muda nada, não muda a posição do governo, não muda o plano de aprovar”, disse.

A reforma foi enviada ao Congresso pelo presidente Michel Temer no ano passado. Um dos principais dispositivos do projeto é estabelecer pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados. Em caso de acordo coletivo, esses pontos passam a ter força de lei.

No Senado, o texto já havia sido aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na última terça-feira (13), o relator Ricardo Ferraço leu parecer favorável à aprovação da reforma. Ele rejeitou todas as emendas que haviam sido apresentadas ao texto e manteve todo teor do projeto que foi aprovado pela Câmara.

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Audiência pública na UFF discute processos na Justiça sobre Ações Afirmativas de cotas

Nessa terça, dia 20, às 17h, será realizada uma Audiência Pública sobre os temas “Autodeclaração e Nota de Corte”, no Auditório da Faculdade de Direito da UFF; a audiência é sobre três processos que tramitam na 4° Vara Federal, sendo que dois deles relacionados à Ações Afirmativas de Cotas na Pós-Graduação.

Participarão como “Amicus Curiae” o Movimento Negro Unificado, representado pelo dr. Bruno Candido (Quilombos – Coletivo de Pesquisadores Negros e Negras da UFF), a dra. Erli Santos e os especialistas no tema: dr. Renato Ferreira e o professor Jacques D’ adesky, entre outros e outras.

O tema é relevantíssimo. As provas produzidas serão anexadas aos processos relacionados, em trâmite na 4° vara federal de Niterói. O efeito da decisão pode alcançar todo o país. É fundamental a presença da sociedade, em especial a População Negra e Indígena.

Sindicato dos Advogados-RJ presta solidariedade ao Advogado Rodrigo Mondego

A coluna do Ancelmo Gois publicou hoje nota a propósito do polêmico incidente envolvendo a jornalista do Globo Miriam Leitão, com o título “o advogado do ódio”, na qual cita declaração do Presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, que “lembrou” que o advogado Rodrigo Mondego é assessor do “Deputado petista Wadih Damous”.

Afirmou, ainda, Felipe que foi “um absurdo o que aconteceu. E pior: militantes profissionalizado tentam negar como advogados, e não como militantes”. Na verdade, o lamentável nesta nota não é a opinião de Felipe sobre o incidente envolvendo a jornalista do Globo. Inaceitável é a tentativa de desqualificar o relato de um advogado por ele ser petista, chamando-o de “militante profissionalizado”.

O Dr. Rodrigo Mondego atuou à serviço da OAB durante a gestão do próprio Felipe, defendendo cidadãos presos e agredidos em manifestações. É um advogado e assessor parlamentar que sempre expôs publicamente suas preferências políticas, ao contrário de Felipe Santa Cruz, que se filiou em segredo ao PMDB após sua eleição. Para Felipe, quando o Dr. Mondego servia a OAB/RJ era um advogado, mas quando lhe interessa adular à Globo ele se torna um “militante profissionalizado”.

Um Presidente da OAB que desqualifica a opinião de um colega advogado para adular à imprensa não está à altura do cargo que ocupa.

Câmara dos deputados aprova projeto que cancela precatórios não sacados há dois anos

DO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (13/06):

Com a aprovação da proposta, o governo federal espera reforçar os cofres da União com R$ 8,6 bilhões

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei 7626/17, do Poder Executivo, que cancela os precatórios e as Requisições de Pequeno Valor (RPV) federais depositados há mais de dois anos em banco federal se eles não tiverem sido sacados pelos beneficiários. A matéria, aprovada na forma de um substitutivo do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), será enviada ao Senado.

A proposta, entretanto, não extingue de forma definitiva o direito do credor, pois abre a possibilidade de expedição de novo precatório ou RPV a requerimento do beneficiário, mantendo a mesma posição antes ocupada na ordem para pagamento.

De acordo com o substitutivo de Aleluia, relator pela Comissão de Finanças e Tributação, pelo menos 20% do valor cancelado será destinado à manutenção e ao desenvolvimento do ensino e outros 5% serão destinados ao programa de proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte (PPCAAM).

No caso de os credores serem entes da administração direta ou indireta e fundacional, o máximo a ser reservado do montante principal para o pagamento de honorários advocatícios contratuais será de 2%.

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